"Imagine o criado-mudo, uma modesta peça doméstica que, apesar de tudo, oferece um retrato conciso das aspirações, ansiedades e desejos humanos na medida a ser esperada nos idos de 2013: uma bagunça.
Repare, por exemplo, no emaranhado de eletrônicos e outros itens que zumbem perto da cabeça de David Rose - 46 anos, cientista convidado do Laboratório de Mídia do MIT - enquanto ele dorme ou, mais frequentemente, não dorme. Rose, que inventou a tecnologia que embute interfaces digitais em objetos como lâmpadas e armários , tem nas mesas de cabeceira que ladeiam a cama onde dorme com a mulher: um monitor de sono Zeo, uma luminária da Philips (que escurece quando ele está quase dormindo), um telefone sem fio, um iPhone, um alto-falante em coluna da Bose (que sua esposa usa como carregador de celular), um relógio de pulso e algumas brochuras. Está tudo atolado nas superfícies de 61 cm x 46 cm de um par criados-mudos da Ikea que ele e sua esposa têm há décadas.
Os equipamentos sobre os criados-mudos e a confusão ali instaurada são problemáticos. Ou, como Alexa Hampton, presidente da Mark Hampton (empresa de design de interiores) disse recentemente, a colisão entre "eletrônica e nostalgia" que ocorre toda noite no criado-mudo é um desafio.
Hampton tem fotos do marido e dos filhos sobre sua própria mesa de cabeceira, juntamente com seu iPad, seu iPad Mini e seu BlackBerry (que funciona como despertador) - cada um com seu próprio carregador -, assim como uma confusão de cosméticos, pinças, alicates e um espelho de aumento usado para maquiagem. A todos esses itens somam-se os óculos de leitura e uma pilha de livros, bagunçados sobre uma bandeja de prata. "Você pode ver que não é um mero problema de tecnologia", argumenta a designer."
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http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/noticias/redacao/2013/08/11/criados-mudos-personalidade-bagunca-sono.htm
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